sábado, 27 de agosto de 2011

Conheça a trajetória do UFC e como virou sucesso


O Ultimate Fight Championship (UFC) é, atualmente, uma febre mundial. A cada evento, o número de fãs do torneio cresce em grandes proporções. E não é apenas no octógono, com a venda de ingressos e pacotes de pay-per-view (TV fechada) que os donos da empresa Zuffa Entertainment, presidida pelo carequinha Dana White, lucram. Luvas personalizadas e jogos de videogame também são comercializados. É o mercado que envolve o maior evento de Artes Marciais Mistas (MMA) do planeta. O UFC ultrapassa a barreira da selvageria, da briga sem sentindo entre dois homens em um ringue, para um verdadeiro espetáculo no octógono (ringue adaptado de oito lados). Mas nem sempre foi assim. Apesar de ter relativo sucesso quando foi criado, em 1993 nos EUA, o evento era bastante criticado pelos violentos combates protagonizados pelos lutadores, ganhando o apelido de no holds barred fighting (vale-tudo ao pé da letra) - as lutas praticamente não possuíam regras.
A natureza do esporte logo chamou a atenção das autoridades e os eventos do UFC foram banidos de diversos estados americanos, sendo barrada a venda de pacotes para a TV em diversos locais. Com as pressões governamentais (e financeiras), os organizadores foram obrigados a deixar de lado o slogan de “there are no rules” (não há regras) e pregando o slogan de Mixed Martial Arts (MMA). O UFC ressurgiu de seu isolamento para se tornar mais socialmente aceitável, recuperando sua posição na televisão a cabo.
Mas, com novas regras, o evento foi um fiasco de vendas. Em janeiro de 2001, Dana White comprou o UFC por dois milhões de dólares. Investindo em fortes campanhas de marketing, grandes patrocínios e venda de artigos relacionados ao evento, Dana White foi fortalecendo a marca e, atualmente, o valor de mercado do UFC gira em torno de 1 bilhão de dólares. E a fonte de renda são diversas: venda de pay-per-view e ingressos, bonecos, dvd’s, material personalizado são apenas alguns desses itens.
Claro que lutadores como Randy Couture, Chuck Lindell e Tito Ortiz, no início; e Anderson Silva, Brock Lesnar, Lyoto Machida e Rampage Jackson, nos últimos anos, contribuíram para o sucesso do evento, mas sem a genialidade marqueteira de Dana White (que também define confrontos e locais das lutas), a antiga luta livre jamais teria tanto sucesso. (Diário do Pará)

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