sábado, 22 de outubro de 2011

Assassino de Dorothy Stang vive em regime semiaberto no Pará

O benefício foi concedido na última sexta-feira (21). Bida sairá da cela onde cumpre pena em regime fechado com outras 14 pessoas e irá para uma cela do regime semiaberto. 

Um dos condenados pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, o fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, obteve na Justiça o direito a cumprir pena em regime semiaberto.
Bida foi condenado, em 2005, a 30 anos de prisão sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Dorothy. Ele está preso em uma penitenciária em Belém.
A progressão de regime foi obtida porque Bida já cumpriu cinco anos e quatro meses de reclusão, mais do que um sexto da pena (o mínimo exigido por lei).
O benefício foi concedido na última sexta-feira (21). Bida sairá da cela onde cumpre pena em regime fechado com outras 14 pessoas e irá para uma cela do regime semiaberto.
Terá direito a sair cinco vezes ao ano, para a comemoração de datas festivas, e também para trabalhar, caso obtenha um emprego.
O fazendeiro ainda tenta ser transferido para um presídio em Altamira (oeste do Pará), onde vive sua família, mas a Justiça até agora negou-lhe esse pedido.
ªNosso objetivo maior é obter a transferência para Altamira. Com o regime semiaberto, lá fica mais fácil para ele conseguir trabalho e ele ficará mais perto da famíliaº, afirmou o advogado Raimundo Pereira Cavalcante.
A MORTE DE DOROTHY
Dorothy Stang foi morta por um pistoleiro em 2005, aos 73 anos, quando se dirigia a um assentamento de agricultores em Anapu (a 766 km de Belém, no oeste do Pará).
Cinco pessoas foram condenadas por seu assassinato. Rayfran das Neves Sales foi acusado de ter efetuado os disparos, acompanhado por Clodoaldo Batista.
O fazendeiro Arnair Feijoli foi acusado de ser o intermediário entre os fazendeiros que queriam encomendar o crime e os pistoleiros.
Todos os três já foram condenados e atualmente cumprem pena em regime semiaberto.
Além deles, o fazendeiro Regivaldo Pereira da Silva, o Taradão, foi condenado em maio de 2010 por encomendar o crime.

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