Uma das vantagens seria a diminuição no valor da passagem intermunicipal, considerada cara para quem precisa viajar de ônibus para a capital. “Isso já era para ter acontecido há muito tempo. Vamos a Belém todos os dias e não compensa ir de carro, por causa do combustível, que é caro. Com Castanhal fazendo parte da região metropolitana, poderemos pagar o valor do coletivo pelo preço que é pago em Belém”, disse, otimista, a comerciante Aline Teles.
Atualmente os usuários de transportes coletivos pagam em torno de R$ 8 para ir a Belém. Mas o presidente da Câmara de Vereadores de Castanhal, Nivan Noronha, atenta que, mesmo com a sanção da lei pelo governador Simão Jatene, ter Castanhal na RMB só vai refletir no preço da passagem depois de uma longa negociação com os empresários. “Hoje temos um número considerável de estudantes em Belém, mas para dizer que o preço cairá drasticamente, ainda é cedo. Tudo vai depender dos empresários e do governo, para termos uma passagem unificada a da capital”, disse o vereador.
CRESCIMENTO
Com apenas 79 anos de emancipação política, a cidade de Castanhal tem privilegiada posição geográfica no mapa do Pará, sendo cortada pela rodovia federal BR-316, a principal via de ligação entre a capital paraense e as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e portanto indispensável para o escoamento da produção.
A “Cidade Modelo” está a pouco mais de 60 quilômetros de distância do porto, aeroporto e da Alça Viária, na Região Metropolitana de Belém.
O maior sonho de Castanhal é a transformação de um espaço de 173 hectares em uma das maiores áreas industriais do Norte do Brasil. “Nós estamos acompanhando o crescimento ordenado da cidade. A aprovação da Assembleia Legislativa, colocando Castanhal na Região Metropolitana de Belém foi um presente de Natal antecipado”, concluiu o vereador Nivan Noronha.
(Diário do Pará)
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